não vivo apenas de um, mas sim de muitos :$

3 de abril de 2011

Eram 8.30h da manhã, estava eu deitada na cama, quando ouvi uns barulhos estranhos na porta da sala.
Fiquei com medo. Deixo-me estar e os barulhos continuam. Levanto-me de vagar, e espreito pela porta do meu quarto. Não vejo nenhuma sombra no vidro. Atravesso o corredor e vou até à cozinha, do outro lado da casa. O medo continua. Ainda com cara de sono, abro a janela, e olho em redor. Não vi ninguém. Um mau pressentimento começou mesmo naquele momento. O medo aumentou, comecei a tremer e uma lágrima escorreu pelo rosto.
Estava “sozinha”, bateram à porta da cozinha, abri e deparo-me com a minha tia, que não vem feliz, que me diz shiu. Fala-me em baixo tom, dizendo uma má noticia. Na verdade as coisas pioram cada vez mais, a cada dia que passa eu tenho mais vontade de sair desta casa, aqui não se vive, tenta-se sobreviver!
Desde que ela (mãe) viajou para outro mundo, a minha vida tornou-se num caos, a do meu pai, pior ainda. O álcool, voltou para a vida dele como à uns anos atrás. Agora é o alimento dele, mas esse estraga-o, deixa-o diferente. Deixa o pai que eu nunca quis.
Nunca pensei que o meu futuro fosse tão drástico, mas agora que estou a vive-lo, não o quero para mim! Quero outra vida.
Fugir, é opção?

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