não vivo apenas de um, mas sim de muitos :$

8 de maio de 2010

SIDA DO AMOR

existe uma escuridão, uma nuvem cinzenta, uma mágoa.
não sei explicar como tudo isto começou.
tiraste-me o sorriso que te sorria todas as manhãs.
tiraste-me o coração que batia por ti a todos os segundos.
tiraste-me o olhar que te olhava a cada momento.
tiraste-me o mais importante. a Vida!
sinto um vazio enorme dentro de mim, como se o meu corpo fosse oco.
desde que te perdi, nada foi igual! tudo mudou!
a tristeza, a escuridão, o medo, a angustia. tudo isto propagou-se pelo meu corpo, como o vírus da sida.
fiquei cada vez mais fraca. as minhas forças ficaram escassas, a minha voz fugia quando chamava pelo teu nome, e o sentimento, apagou-se com um simples sopro.
o vírus instalou-se e nunca mais saiu até hoje.
não consigo agir. os meus músculos estão presos.a minha memória foi levada pelo vento. e Tu, fugis-te e nunca mais voltas-te.
nunca senti este sentimento. é algo inexplicável.
não sei se te amo, ou se te odeio.
a única coisa que restou de ti foi um simples lenço onde as nossas iniciais estavam gravadas. mas esse, guardei-o numa caixa. enterrei-a na terra, a beira da arvore que nos fazia sombra, naquelas lindas tardes de pura felicidade e inocência, onde o tempo passava a voar, onde o amor permanecia no ar, e onde a tua voz dizia em silêncio AMO-TE.
eras como a droga. um Vício!
já procurei, procurei o impossível para combater esta doença, mas como na realidade. não existe comprimido que mate este maldito vírus a que lhe chamo SIDA DO AMOR.


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